Algo me chateou essa semana. E com profunda estranheza me questionam: mas é só um passarinho!?
O casal de periquitos lá de casa deu três ovinhos. Um morreu assim que foi chocado, os outros dois estavam sob os cuidados da mãe, e depois sob os nossos. Dávamos comida no biquinho, limpávamos as penas, iamos acompanhando cada momento evolutivo de algo que de primeira não existe e depois passa a ser um serzinho vivo, com ações e reações pertinentes até de quem tem sentimento.
Entregamos os filhotinho (frango e galo) para serem criados soltos, e dia seguinte, um amanheceu morto. E porque isso me chateia tanto? A vida que se cria diante dos meus olhos me deixa sensível. A falta de amor pelo que é dos outros me causa indignação. Consigo associar essas 'pequenas' coisas da vida com a presença e a impotência diante de uma mãe batendo do filho, um pai sem paciencia com uma brincadeira, uma babá que esquece que o serzinho vivo que está no mesmo ambiente que o seu, vendo televisão e comendo porcarias, é uma concentração de energias positivas, vibrações contagiantes e o que dá sentido a vida de muitas outras pessoas.
O que falta nas pessoas para amar ao próximo? Seja na forma de respeitar um vizinho, de ser amigo de alguem que torce pra um time diferente do seu, ...amar uma criança que está suja na rua, uma criança que está limpa mas não é a sua!
2 comentários:
Falta as pessoas aprenderem a amarem elas mesmas primeiro.. porque vivemos numa sociedade que constantemente nos corba que sejamos algo que não somos... e por isso somos frustrados..
Enquanto não aprendermos a aceitarmos a nós mesmos e estarmos bem com isso, não teremos espaço para compatilhar de verdade o amor com as pessoas...
Gostei do comentário do Heric. Concordo sim.
Sem amarmos/respeitarmos o próximo e a nós mesmos, não conseguiremos viver em harmonia com a natureza, nem com ninguém.
Para isso precisamos deixar de lado nossos pré-conceitos, o querer parecer, ter e simplesmente sermos o que somos...
Nos falta mais compaixão...
Postar um comentário